quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O segredo de Rita Guedes

O Segredo

Contando o Segredo: Entrevista: O segredo de Rita Guedes

A atriz conta que aprendizado tirado do livro O Segredo substituiu os calmantes que ela tomava para controlar a síndrome do pânico.

Há um ano, Rita Guedes era uma mulher que vivia à base de calmantes. Por causa dos fortes medicamentos, mal conseguia ler um jornal inteiro. Ao término de uma frase, tinha que lê-la de novo, pois não se lembrava sequer do primeiro parágrafo. Rita Guedes passou três anos sofrendo com síndrome do pânico.

A atriz de 35 anos, que estreou na TV na novela “Despedida de Solteiro” (1992), gravou “Alma Gêmea” (2005) e metade de “Eterna Magia” com a doença. Foi um período ‘punk’, como ela define. “A síndrome é como uma onda. Você sente que ela vai se aproximando e que está prestes a acontecer uma tragédia. Tudo isso dá uma sensação de morte muito grande”, diz ela ao EGO.

"Eu perdi o medo. Depois descobri que uma das coisas que atrai a síndrome é o medo."

Quando já pensava em procurar ajuda terapêutica, além da psiquiátrica, a cura veio rápida, através da leitura de “The Secret - O Segredo”, best seller da australiana Rhonda Byrne. Além do livro, há também o documentário, narrado pelo filósofo Bob Proctor, que prega a existência de um poder capaz de transformar a vida do ser humano. “Assisti ao filme e parei de tomar o remédio no mesmo dia”, conta Rita. “Não reclamo mais de nada e agradeço a tudo. Essas são as duas coisas que o livro aconselha muito a fazer”.

Surpresa com a transformação que “O Segredo” provocou nela, Rita Guedes agora é embaixadora da obra no Brasil e trouxe ao país Bob Proctor - que falou sobre a obra dia 24 de novembro, no Palácio das Convenções Anhembi, em São Paulo.

Em entrevista ao EGO, Rita fala sobre a doença, a filosofia que mudou sua vida e como anda seu coração – sozinho, mas feliz.

Como você descobriu que tinha síndrome do pânico?

Não tem como você não descobrir porque a coisa é incontrolável fisicamente. Ela vem com os sintomas simultâneos do desespero e de falta de ar.

Como você percebe que a Síndrome vai chegar?


É como uma onda. Você sente que a onda vai se aproximando e que está prestes a acontecer uma tragédia, uma coisa ruim e você vai se transformando fisicamente.

Quando sentia a aproximação da onda, o que você fazia?

Ia embora dos lugares. Ia pra casa, tomava meus remédios. Calmantes para me acalmar.

Esses remédios te faziam mal?


No começo, sentia muitos efeitos colaterais. De manhã, quando começava a tomá-los, ler o jornal se tornava impossível. Eu lia uma frase e já não sabia o que tinha lido, tinha que voltar a leitura. Foi difícil me acostumar. É por isso que queria achar um meio de sair dessa. Dizia para mim mesma: Não é possível eu ficar a minha vida inteira tendo que tomar esse remédio. Sou atriz, dependo da minha memória. Sou uma pessoa saudável, me cuido pra caramba fisicamente, intelectualmente, faço ioga, medito. Na verdade também não queria entender porque fiquei assim.

"Se não encontrar algo positivo, então você pensa em outra coisa. Substituo os maus pensamentos por coisas boas."

Você tinha medo de sair de casa?

Não. Eu saía de casa, mas em algum lugar podia me dar a síndrome e essa possibilidade me dava muito medo.

Seus amigos ficaram preocupados com você?

Fora a minha família, pouca gente ficou sabendo.

Quando você gravou “Alma Gêmea” estava com a síndrome?

Sim.

A síndrome é disfarçável?

Eu me curei agora, esse ano. No início de “Eterna Magia”, tive uma crise de pânico, uma síndrome no meio da festa de estréia da novela. Fui embora em plena exibição do primeiro capítulo e ninguém ficou sabendo. Uma semana depois disso, eu tive contato com “O Segredo” e me curei.

Em quanto tempo você se curou desde que começou a ler “O Segredo”?

No mesmo dia. Assisti ao filme e parei de tomar o remédio. Os meus médicos não acreditaram.

Ela procura cultivar só bons pensamentos


Qual foi a primeira dica que você adotou de “O Segredo” para mudar sua vida?


Parar de reclamar. Não reclamo mais de nada e agradeço a tudo. Essas são as duas coisas que o livro aconselha muito a fazer. Não devemos reclamar de nada mesmo que a coisa seja ruim. É importante buscar um lado positivo. Se não encontrar algo positivo, então você pensa em outra coisa. Substituo os maus pensamentos por coisas boas. Passo a pensar no meu sobrinho ou em algo bom que já aconteceu na minha vida e me deixou muito feliz. Eu tiro esse sentimento ruim de mim.

Você é adepta do kardecismo. Não procurou ajuda no espiritismo para se curar?

O kardecismo é uma religião de estudo. Sempre li e estudei, mas tem certos momentos na vida que se você pede ajuda a Deus e não abre a porta para entrar a luz, não adianta pedir. Em primeiro lugar, você tem que se conhecer: os seus defeitos, as suas qualidades e se acalmar para buscar Deus. Você não encontra uma ajuda espiritual se está desorientado. Até porque a luz não chega até você. Você na verdade dá as informações para o seu cérebro e ele age por você.

Você chegou a se apaixonar por alguém nesse período em que estava com síndrome?

Nos Estados Unidos (no ano passado ela passou três meses lá estudando artes cênicas) eu cheguei a namorar. Mas lá não tive nenhuma crise de pânico. Continuei tomando meus remédios, mas não tive nada lá.

Você jogou fora os remédios?

Dei tudo. Estava na casa de uns amigos em São Paulo e dei para eles, que não me deixaram jogar fora porque tinham medo que voltasse e eu precisasse tomar novamente. Então os remédios estão com eles (risos).

"Em primeiro lugar, você tem que se conhecer: os seus defeitos, as suas qualidades e se acalmar para buscar Deus. Você não encontra uma ajuda espiritual se está desorientado."

Você tem medo de voltar a síndrome?

Não tenho.

O que melhorou em você a partir da cura?

Eu perdi o medo. Depois descobri que uma das coisas que atrai a síndrome é o medo. Você chega num lugar e fica com medo de ter a síndrome. Com esse pensamento, você já a atrai. “O Segredo” explica que só de pensar você já está atraindo o pânico.

Trazer o Bob Proctor (narrador do filme “O Segredo”) ao Brasil foi força de pensamento?

Foi mágico. Quando comecei a ler “O Segredo” e parei de tomar o remédio, comecei a me sentir livre daquele martírio. Aí pensei : eu quero trabalhar em alguma coisa ligada ao “Segredo”. Quero estar nesse projeto porque para mim, deixar os meus remédios e me curar sem nada, foi uma vitória muito grande! Todo dia eu mentalizava essa minha vontade de trabalhar com “O Segredo”. De repente, meu telefone tocou. Era meu irmão (o advogado Ricardo Guedes) que trabalha com entretenimento e disse que estava fazendo um evento de “O Segredo”, do Bob Proctor. Queriam saber se ele conhecia uma atriz que conhecesse o livro. Foi assim. Imagina, entre tantas atrizes, me escolheram. Eu nunca tinha dado nenhuma declaração sobre o meu problema. Entrei em contato com eles e disseram que gostariam que eu fosse a embaixadora do “The Secret” no Brasil.

Como está sua vida hoje? Encontrou paz?

Continuo trabalhando para isso.O trabalho é diário. Depois que fui estudando outros livros, descobri que “O Segredo” é um pouquinho da Bíblia, do budismo, do espiritismo, cada um falando da sua maneira, dentro do seu caminho. Procuro fazer com que meus pensamentos atraiam coisas próprias para mim mesma.






Aldo Novak

O Segredo e a Lei da Atração
blog oficial http://osegredosemsegredos.blogspot.com/



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2 comentários:

Anônimo disse...

Por Gentileza!

Eu gostaria de saber quando haverá o curso com o Bob Proctor aqui no Brasil.Aquele curso de 5 dias, que o próprio Bob Proctor comentou na Palestra em Porto Alegre.

Aguardo resposta!

Atenciosamente!

Alessandra Nácul.

gizele disse...

Gostaria de saber tudo sobre a lei da atração...por favor me envie alguns sites onde eu possa saber mais sobre o assunto. desde já agradeço!