O Segredo das Imagens: entrevista com Aldo Novak

Revista Bem-Estar Saúde Diário Web Repórter: Débora Borges

Escolha as imagens que o cercam

Elas criam emoções que podem influenciar no comportamento e na sua saúde; busque sempre o que faz bem para você.


Se o ser humano tem realmente o poder de atrair para si tudo o que deseja por meio da força da mente, deve tomar cuidado com as imagens que o cercam diariamente. Elas criam emoções em nossa mente e influenciam no comportamento e na saúde. É o que aponta o consultor Aldo Novak.

Ele é um dos especialistas brasileiros e porta-voz do documentário “O Segredo”, que traz depoimentos de físicos, médicos, cientistas e outros profissionais para explicar a “Lei da Atração”.

“Não há nada de mágico nas imagens. Elas, por si, não têm o poder de atrair ou repelir coisa alguma”, afirma o consultor. Novak esclarece que uma imagem agressiva ou assustadora, para um, pode ser positiva para outro.

Segundo ele, as reações variam porque grande parte daquilo que vemos está dentro de nós, não na imagem. “É por isso que as pessoas gostam de coisas diferentes. Porque há uma grande parte do universo que depende de nossa avaliação”.

Com a manifestação das emoções provocadas pelas imagens no comportamento e na saúde do indivíduo, há uma conseqüente influência nas suas ações que criarão os “resultados de vida”. Por isso, Novak sugere: “Para mudar os resultados, mude o que os influencia. Imagens, cores, quadros, objetos, tudo isso influencia suas emoções e seus resultados. Escolha estar cercado de imagens que tornem sua vida mais feliz”.

A presidente da Associação Social, Ecológica e Cultural (Adasec) de Rio Preto, Maria Cláudia Sant’Anna, acrescenta que muitos acabam atraindo para si dor e sofrimento involuntariamente.

Junto a outros integrantes da Adasec, Maria Cláudia estuda “O Segredo” há três meses. “Por desconhecer a “Lei da Atração” acabamos por colocar à nossa volta objetos que refletem crenças negativas que temos a respeito de nós mesmos e do mundo. Essas imagens atuam como um reforço ou um ‘de acordo’ com essas crenças, num círculo vicioso”. Maria Cláudia continua: “Primeiro pensamos e depois sentimos, falamos e fazemos. Esses são poderes que temos e devemos utilizar para nossa felicidade, não o contrário.”

Segundo ela, a observação deve começar nos pequenos atos, como a forma como dispomos nossos pertences. “A arrumação da nossa casa ou do espaço no local de trabalho pode dizer se somos obsessivos, cuidadosos ou se nos abandonamos”.